Quando se viu
acuada pelas manifestações, Dilma reuniu-se com alguns assessores e
marqueteiros e tomou a “brilhante” decisão de jogar para o Congresso e
Tribunal Superior Eleitoral a responsabilidade de discutir e aprovar um
plebiscito para o povo decidir sobre reforma política.
Ou seja, ela
deixou de ser o alvo dos manifestantes que exigiam o fim da corrupção,
combate à inflação e melhoria da qualidade dos serviços de transportes,
segurança, saúde e educação.
E assim ela acertou na mosca, pois pinçou um álibi e ganhou tempo para respirar.
Agora estão os
telejornais transmitindo 24 horas o samba do crioulo doido das nossas
instituições: Senado, Câmara dos Deputados, STF, TSE, juristas,
políticos, intelectuais – todos concentrando energias e tempo na
discussão do impossível: levar o povo a decidir, EM APENAS DOIS MESES,
sobre um dos temas mais complexos da seara política, razão pela qual
está emperrado há décadas no Congresso Nacional.
A consequência
disso é que mais uma vez, e aos poucos, o país vai jogando para debaixo
do tapete a discussão dos temas prioritários, já mencionados, que foi o
que realmente levou o povo a invadir as ruas.
http://blogdoalexandremarinho.blogspot.com.br/2013/07/dilma-acerta-na-mosca-e-nos-transforma.html
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