Passamos por diversos abalos emocionais, temos todos alguma dificuldade na vida, ou seja, todos temos medo de algo, inseguranças, traumas, não importa a classe social, etnia, todos passamos pelos mesmos processos, claro que de maneira singular, tanto na maneira de agir, reagir e experienciar a dor ou não.
O remorso e a culpa é interessante quando nos desperta a não voltarmos ao mesmo erro, o que torna positivo estes sentimentos, porém de nada adianta quando não movemos sequer um passo adiante em busca de nosso aprimoramento.
Fico feliz quando olho para trás e consigo enxergar a evolução em minha vida de alguns departamentos que pensei nunca seram resolvidos, porém ao olhar para mim, questionando a minha consciência do que ainda preciso, ela me mostra com clareza que somos seres instáveis, mutáveis, em constante transformação, sem termos um ponto final ainda para o nosso melhoramento, pois se contamos conquistas em nossa bagagem, o nosso dia a dia nos mostra que as conquistas precisam ser preservadas, e o que almejamos precisam de buscas, de movimento, sentados, estáticos, indeferentes, não iremos chegar onde precisamos. Mas, onde queremos ir? O que de fato somos e queremos para nossa vida?
Se não tivermos cuidado, nos tornamos folhas ao vento, achando que isto é vontade Divina ou algo do destino, lembremos que somos autores de nossa própria vida, por mais que as situações conspirem o contrário, a caneta está em nossas mãos para a qualquer momento escrevermos novo roteiro, um novo capítulo.
Nesses últimos dias sofri abalos necessários na minha vida pessoal, no contexto social (amizade) e religioso, sendo que hoje percebo que tudo foi necessário, precisamos perder o medo em mudar de ideia, de conceitos que as vezes não passam de equívocos. Assim, percebo que para nosso amadurecimento, precisamos ter o cuidado de ver o outro lado da moeda, se estou passando por iso ou aquilo, qual minha contribuição e como se deu este processo para chegar até minha vida? O que posso fazer e quais lições positivas me trouxeram?
As vezes nos sentimos magoados, tristes e feridos por colocar expectativas de felicidade como sendo o outro que possa nos fazer feliz e nos dar paz, no fim, quando vamos amadurecendo, vamos tomando posse da realidade que tudo depende unicamente de nós, de nossas atitudes, do nosso querer e crer que somos capazes.
Esta semana fiquei hiper feliz com a notícia de uma pessoa querida está vencendo a si mesmo, mostrando que quando nos determinamos, conseguimos o que víamos como sendo impossível, é com este exemplo e tantos outros que vou catalogando em minha vida, que preciso agir mais e reagir menos, dizendo todos os dias que: EU POSSO! EU CONSIGO!
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