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4 de fevereiro de 2011

EXISTEM AMIGOS QUE SÃO IRMÃOS, TIO, MÃE, PAI...



 Foto Natal de 2008 – Adeilde Urquisa e Josan Viana

Falar em Tia Adeilde, minha primeira professora, amiga, conselheira,  é mais que prestar-lhe uma homenagem... Recordo dos primeiros momentos em que me deparei em lugar diferente com outras crianças, e a mulher que era minha vizinha e a quem já chamava de tia, me ensina coisas que não compreendia ainda. As letras A, E, I, O, U, pra que serve isso? Me perguntava, afirmava no meu íntimo querer está em casa com minha mãe e meu pai, e a minha "tia" intuitivamente chegou pertinho de mim e como num livro de contos de fada, conseguiu fazer uma mágica, segurando minha mão com um pedaço de madeira que saia rabiscos e pela primeira vez acabáramos de escrever o meu nome, os rabiscos que eu via era meu nome, e pra isso serviam o a, e, i..., e assim fiquei curioso, entusiasmado, tanto que comecei com o passar do tempo a me sentir seguro com ela, a ausência da minha mãe e dos meus já não era tão grande, ela me conquistou...

 Foto: Michel/Joselma, Claúdia/Josan (por trás de Josan Adeilde Urquisa) e Daniele/Petrônio

Assim, fui crescendo, e perdendo alguns dos meus medos, recordo que na segunda série contando 08 anos (foto acima no São João), tinha muita vergonha de aparecer em público, mas com tia ninguém podia e tive que vencer mais um medo e dancei, as pessoas me olhavam e gostei, ela estava se tornando minha terapeuta, o tempo passou, nossa amizade nem dimensão existe para ela, é transcendental, pois o amor nos uniu e isso é pra todo o sempre, e quando mudei para outra professora já não mais chorei, estava me tornando forte, ela me ensinou com seu próprio exemplo de vida, como uma criança que foi criada sem pai e sem mãe (faleceram na sua infância),  abandonada por aquela senhora que dela cuidava e acolhida por nossos parentes, e em nenhum momento reclamar da vida, mas sempre sorrindo, bondosa com todos, e de uma força interior difícil de encontrar, eu não podia como seu discípulo a decepcionar.

Fui seguindo, me afastando por um tempo, mas não por muito, precisava ainda do seu aconchego, de suas palavras, em todos os momentos difíceis e felizes, decisivos e importantes, depois de consultar minha mãe era ela que eu buscava para a decisão final, pois via em seus olhos a sinceridade, sentia o quanto me amava e torcia por mim. A garganta dar aquele nó neste momento, pois tantas lembranças, tanto amor só nos faz sermos gratos a Deus que nos permitiu nesta reencarnção essa união fraterna e tão maravilhosa.

A vida nos uniu e o amor fará com que nunca nos separemos, conviver com “tia Deide” foi a melhor de muitas coisas boas que já vivi e definir em tão poucas palavras não é o suficiente, mas nos momentos que sinto as vibrações de seu amor por mim, que sinto a sua presença, cada vez mais a certeza de que o amor quando une nada separa. E reescrevo tentando expressar em letras o que os sentimentos fazem-me sentir.

Tia Adeilde, a você que me presenteou com a gratuidade de sua amizade,
com gestos concretos, palavras, silêncio, escuta e perdão.
A você que encontrou tempo-qualidade para estar comigo,
enchendo minha vida de mais fé, vida e esperança.
A você que comigo sonhou, planejou, realizou,
aprendeu e ensinou tantas coisas lindas nos caminhos da vida...
Que Deus abençoe e abrace você com infinita ternura.
No coração de Deus quero me encontrar com você!
Agradecimentos eterno de seu sempre aluno-sobrinho,
Josan.




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