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12 de setembro de 2013

Maestro Marlos Nobre estreia na OSR

Sob a batuta do maestro Marlos Nobre, os 81 músicos da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) se apresentaram, no palco do Teatro Santa Isabel, conduzidos por seu novo regente. Neste concerto de estreia foram executadas peças de Beethoven, Mozart e Tchaikovsky. O espetáculo aconteceu na noite desta quarta-feira (11) e contou com a participação da solista Rachel Gico Casado.

Embora as referências de Orquestras Sinfônicas se pautem pela produção da música erudita européia, a apresentação no teatro recifense teve início com uma composição brasileira, o hino nacional. A obra criada pelo compositor Francisco Manuel da Silva, executada ainda com as luzes acesas, tocou os ouvintes não apenas pelo patriotismo. Enquanto os mais conservadores se colocaram de pé durante a interpretação 
instrumental, outros espectadores contemplavam e aguardavam o que estaria por vir.



Maurício Ferry/Folha de Pernambuco
Orquestra Sinfônica do Recife esteve, oficialmente pela primeira vez, sob a batuta do Maestro Marlos Nobre

É o caso da magistral execução da "Abertura Egmont Opus 84", composta em 1810 por Ludwig Van Beethoven para ser executada em tragédia de Goethe sobre um conde que chefia uma revolta flamenga contra o jogo espanhol no século XVI. Em seguida, Maestro e Orquestra receberam como solista a jovem pianista Rachel Gico Casado para executar o "Concerto para Piano e Orquestra nº 23 em La Maior, K. 488", de Wolfgang Amadeus Mozart.


Após breve intervalo, maestro apresentou também os novos integrantes da OSR. “Alguns jovens, jovens músicos de Recife foram selecionados no teste para essa temporada de dezembro. Nosso desejo é que no ano que vem nós possamos ter um concurso para que a juventude também ingresse na Orquestra Sinfônica do Recife”, preveu. Na primeira fila, o prefeito Geraldo Julio e a secretária de Cultura Leda Alves, atentavam para a declaração do regente.

    Ao término da primeira apresentação de Marlos Nobre regendo Orquestra Sinfônica do Recife, o público foi assaltado pela apoteótica “Sinfonia nº 5 em Mi menor Opus 64”, considerada a melhor obra do autor russo Peter Ilyich Tchaikovsky. Em quatro movimentos que alcançam quase 42 minutos de duração, músicos e regente narraram, através da música clássica, uma história que passeia entre o bucólico e o eufórico, quiçá uma das composições mais executadas no mundo. Audivelmente, foi constatado o empenho e dedicação dos músicos desde que Nobre assumiu a orquestra, ainda em julho. A rotina de estudos e ensaios nos últimos meses praticados pelos componentes da OSR são frutos da preocupação que seu novo regente teve ao desafiá-los com tal estímulo artístico.


    Fonte:

    http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/cultura/noticias/arqs/2013/09/0072.html

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