Seguindo a mesma decisão da Comissão de Ética, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de
Pernambuco optou, ontem, pelo arquivamento da denúncia – com pedido de
apuração – da promotora Henriqueta de Belli sobre suposto envolvimento
do presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), e de dois
funcionários da Casa em processo de concessão ilegal de guarda
provisória de uma criança na Vara da Infância e Juventude de Olinda
(leia mais em Cidades).
“Nossa decisão está de acordo com o
parecer da Procuradoria da Assembleia, no sentido de aguardar a decisão
da Justiça”, justificou o 1º vice-presidente da Mesa, Marcantônio
Dourado (PTB). O caso só voltará a ser analisado pela Mesa no caso de o
MPPE e o TJPE apontarem responsabilidade de algum dos supostos
envolvidos.
Na semana passada, a Comissão de Ética
da Alepe recebeu uma cópia do processo sobre o episódio, que está sob
investigação pela Promotoria da Infância e Juventude de Olinda. Em
anexo, seguiu o pedido de apuração de suposto tráfico de influência de
Uchoa e as participações do médico-chefe da Assistência de Saúde da
Casa, Aldo Mota, e do advogado Joaquim Pessoa Guerra Filho, lotado no
gabinete do presidente.
Para o deputado André Campos (saindo do
PT para o PSB), 2º vice-presidente da Mesa, a decisão também converge
para os fatos revelados pela esteticista carioca Cristiane Marvin, que
tinha a guarda provisória da criança, em entrevista publicada ontem pelo
JC. “A narrativa dela mostrou com alguma clareza que não há razões para
um processo administrativo contra os funcionários. A não ser que surja
um fato novo, a Mesa irá aguardar pela decisão da Justiça”, alegou
Campos.
FONTE:
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/pernambuco/noticia/2013/09/12/alepe-arquiva-pedido-para-investigar-uchoa-97128.php?jaksl
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